Através de políticas transversais, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, criada em 2011, contribuiu para a redução dos índices de violência contra o sexo feminino.
Uma das mais importantes iniciativas da Rede Lilás, presente em 295 municípios gaúchos, foi a instituição da Patrulha Maria da Penha. A iniciativa, inédita no Brasil, conseguiu que nenhum agressor monitorado reincidisse em seu crime.
Com viaturas identificadas e PMs qualificados para esse trabalho, a patrulha faz visitas regulares às casas das mulheres, presta atendimento no pós-delito e, se for necessário, faz seu encaminhamento para uma casa-abrigo, além de monitorar os agressores.
A incidência de crimes contra a mulher baixou: os estupros, que eram 981 em 2012, passaram ara 930 em 2013 e chegaram a 791 em 2014. Já os femicídios – assassinato de mulheres – que eram 83 em 2012, passaram para 74 em 2013 e 50 em 2014.
Polícia Comunitária cobre 1,5 milhão de gaúchos
A aproximação entre policiais e população é o grande trunfo da Polícia Comunitária no combate à criminalidade. Implantado no Rio Grande do Sul em 2012, o projeto já dá cobertura a 1,5 milhão de gaúchos através de 121 núcleos no Estado, em 16 cidades. No sistema, o brigadiano vive e trabala em um mesmo bairro, o que permite que acompanhe a rotina da localidade, contribuindo para aumentar a segurança. O policial recebe ainda viatura e equipamentos para executar sua tarefa de vigilância.
Ainda segundo o 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a polícia gaúcha é a mais confiável do País e o Rio Grande do Sul é o 4° estado menos violento do Brasil.
Contratações:
2.048 policiais militares
732 agentes e 66 delegados para a Polícia Civil
67 peritos para o Instituto Geral de Perícias (IGP)
1.017 servidores da Susepe
Balada Segura reduz mortes
Desde 2011, o projeto Balada Segura já instituiu blitze em 26 municípios, reduzindo o percentual de mortes no trânsito em 25,7%.
Textos: Naira Hofmeister/Ulisses Nenê
Edição: Redação Secom