Com a proposta de mostrar a atuação que vai além da assistência técnica, a Emater/RS-Ascar levou à Expointer 2013 algumas das ações sociais desenvolvidas por extensionistas em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Com o tema “Extensão Rural, antes de tudo, social”, o estande Caminhos da Integração apresentou ao público o caráter social do trabalho com agricultores e pecuaristas familiares, quilombolas, pescadores artesanais, indígenas e mulheres rurais.
“O balanço é muito positivo. Em nove dias, mostramos um pouco do que fazemos ao longo de todo o ano. O espaço da Emater está cada vez mais harmônico, desde a Casa do Agricultor, passando pela piscicultura, a produção agroecológica, o espaço da biodiversidade e, neste ano, o foco nas ações sociais”, avaliou o presidente da Emater/RS, Lino De David. “Com exceção dos primeiros dias, quando a chuva atrapalhou, tivemos um bom público no Caminhos da Integração. Conversamos com algumas pessoas e o retorno foi muito bom”, frisou o coordenador do espaço da Emater/RS-Ascar na Expointer 2013, Volnei Wruch Leitze.
A Emater/RS-Ascar ainda recebeu no Caminhos da Integração beneficiários do Plano Brasil Sem Miséria. Foram organizadas seis excursões à Expointer 2013, totalizando 240 pessoas. Além do espaço da Emater/RS-Ascar na feira, os grupos conheceram o Pavilhão da Agricultura Familiar. Uma das atrações mais procuradas no Caminhos da Integração, conforme De David, foi a maquete que reproduzia as adequações necessárias ao Novo Código Florestal para diferentes tipos de propriedades rurais.
“A maquete deu uma ideia de como o agricultor poderá proceder diante da nova legislação”, afirmou De David. Devido à grande procura durante a Expointer, a maquete deverá ser utilizada em outras oportunidades. “A repercussão foi tão grande que queremos montar a maquete em outras feiras. Os produtores ainda têm muitas dúvidas a respeito das novas regras”, explicou o coordenador do espaço da Emater/RS-Ascar na 36ª Expointer, Volnei Wruch Leitzke.
Código Florestal
Tiago Henrique Mossmann, de Salvador do Sul, foi um dos agricultores que solicitou informações sobre o Novo Código Florestal. “Temos um açude ao lado de um arroio e não sabíamos se poderíamos ficar com ele ou não. O técnico da Emater nos informou que os açudes construídos antes de 2008 poderão permanecer. Já havia assistido a três palestras, mas só hoje consegui tirar as minhas dúvidas”, disse Mossmann.
Além do social, a Emater/RS-Ascar também demonstrou no Caminhos da Integração a piscicultura, apicultura e meliponídeos, pecuária familiar e artesanato em lã ovina, as ações desenvolvidas pela Rede de Centros Ambientais dos vales dos Sinos e Paranhana, os sistemas agroflorestais e de produção agroecológica integrada sustentável (PAIS), o serviço de Classificação e Certificação, agricultura urbana e irrigação.
O presidente da Emater/RS também destacou o trabalho das agroindústrias familiares. “Percebemos uma evolução na qualidade dos produtos comercializados no Pavilhão da Agricultura Familiar. Todos os empreendimentos que participaram, sem exceção, têm a assistência da Emater no dia a dia”, afirmou.
Fonte: Governo do RS