O ritmo da produção industrial nacional obteve nova redução do início do ano pra cá, segundo indica pesquisa do Instituto brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE). De janeiro para faveiro, a redução foi de -2,5%. Em comparação com o ano passado, a retratação do segundo mês do ano de -9,8%. Os dados divulgados nesta quinta-feira, 7 de abril, indica cenário negativo em 11 dos 14 locais pesquisados.
De janeiro para fevereiro, a redução da produção foi sentida com maior intensidade na Bahia, com quase -8%, e no Amazonas, com -4,7%. Se considerar o mesmo período de 2015, o maior Estado a região Norte registrou perdas ainda maior: de -25,0%. Já a região Nordeste, teve retração de -3,6% de janeiro para faveiro e de -3,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em um ano, os recuos mais intensos foram registrados por Pernambuco, Amazonas e Espírito Santo, com redução respectiva de -26,2%, -25,0% -18,6%. No entanto, nem as grandes Capitais foram poupadas do impacto negativo. Como por exemplo: Espírito teve perda de -18,6%; São Paulo registrou redução de -12,3%Minas Gerais contabilizou retração de -11,6%e Paraná perdeu -9,0% da fabricação.
EBCSetores
Dentre os setores que obtiveram a maior redução estão: produtos alimentícios; equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos; equipamentos de transporte; de máquinas e equipamentos; de bebidas; e de indústrias extrativas.
Segundo sinaliza a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a redução da produção demostra que os índices de consumo estão cada vez mais baixos, o que consequentemente traz resultados negativos a economia nacional. Como um efeito cascata, os cofres municipais sentem o impacto e a crise econômica, com agravante de já estarem enfrentando recessão financeiras há alguns anos.
Fonte: CNM