“O que se vê hoje se afasta cada vez mais do que propõe a Constituição Federal. Vamos mostrar que cada vez mais responsabilidades e execuções de políticas são repassadas aos Municípios sem os instrumentos necessários para financiá-las”. A frase é do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. Ele tem convocado os gestores municipais para uma grande mobilização nacional, de 8 a 11 de julho, na Capital Federal. “Mobilizaremos todos os Municípios e a sociedade contra o subfinanciamento dos programas estaduais e federais”, avisou.
Ziulkoski quer divulgar – durante a XVI Maracha a Brasília em Defesa dos Municípios – um estudo que mostra os principais problemas da crise financeira e social dos Municípios brasileiros. Ele deve fazer palestra sobre O Desequilíbrio Federativo e a Crise nos Municípios e As Propostas Municipalistas e a Participação Popular no primeiro dia do evento. Segundo o presidente da CNM, a luta por um pacto federativo mais justo e equânime é a mãe de todas as pautas políticas da Confederação.
Conhecida mundialmente por ser o maior encontro de prefeitos, a Marcha é organizada pela CNM, com o apoio das entidades estaduais e regionais de Municípios. Gestores de Norte a Sul se encontram na Capital do Brasil para fazer com que o governo federal e os parlamentares olhem para as suas reivindicações. Por este motivo, ainda no primeiro dia de evento, Ziulkoski vai liderar uma caravana até o Congresso Nacional.
Financiamento
Ele explica que tudo acontece em Brasília, e que projetos votados pelo Congresso causam transtornos aos Municípios por não indicarem as fontes de financiamento das determinações aprovadas. “Levar em conta o impacto da implementação de projetos, os custos para realização e os benefícios para o cidadão também é estabelece o verdadeiro Pacto Federativo”, concluiu Ziulkoski.
A programação da Marcha deste ano está bastante extensa. Entre as atividades vai ocorrer lançamentos de publicações CNM e do Projeto Memórias.
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